O artigo discute como as cooperativas agroindustriais podem utilizar a metodologia GRI para unificar gestão estratégica e práticas sustentáveis.
Você sabe exatamente o que é sustentabilidade e qual a importância para o seu negócio? O fato é que o termo está extremamente desgastado porque encontramos organizações que chamam de sustentabilidade suas ações sociais e ambientais pontuais, não verificáveis, ou que estão somente cumprindo com a legislação.
Por esse motivo o termo está sendo normatizado pelo Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). A intenção é reduzir o chamado greenwashing, termo que designa um procedimento de marketing utilizado por uma organização com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos, ou mesmo da própria organização sem que a mesma tenha um compromisso verdadeiro com o tema.
Um verdadeiro processo de gestão estratégica sustentável busca por meio da comunicação com os principais interessados (stakeholders) maior eficácia e inovação em produtos e processos operacionais e de gestão. Além disso, desperta a organização para novas oportunidades de negócios e de projetos, trazendo uma postura pró-ativa que se antecipa as demandas de mercado e legislativas.
Embora as cooperativas agroindustriais exerçam um importante papel social na comunidade onde se encontram, para que se tornem mais competitivas é preciso que foquem seus investimentos de sustentabilidade em áreas ligadas às suas atividades principais. Ao observar os relatórios anuais de gestão das cooperativas agroindustriais com indicadores financeiros, projetos com a comunidade, cooperados e meio ambiente percebe-se que buscam transparência e responsabilidade social. Entretanto, quando se fala em gestão de sustentabilidade espera-se que o tripé econômico, social e ambiental seja contemplado, mas grande parte dos projetos que temos acompanhado nem sempre traz vantagens financeiras. É exatamente este ponto que deve ser explorado.
Segundo Michael Porter, as empresas estão perdendo dinheiro porque ainda não aprenderam a enxergar a responsabilidade corporativa como algo estratégico. Para o autor, normalmente as companhias apresentam uma estratégia econômica e uma estratégia de responsabilidade social, sendo que o que elas deveriam ter é uma estratégia única para gerar oportunidades, inovação e vantagem competitiva.
Realizamos uma pesquisa em web sites de 20 cooperativas agroindustriais e aparentemente o que se pôde observar é que ou suas ações sociais e ambientais ainda têm pouca ligação com a estratégia do negócio, ou então essas cooperativas não estão conseguindo comunicar isto com clareza. Dezenas de ações foram levantadas na pesquisa. Desde as mais importantes do ponto de vista da sustentabilidade, como fixação do homem no campo, práticas trabalhistas, treinamentos, responsabilidade pelo produto, co-geração de energia, crédito de carbono, monitoramento de emissões, educação ambiental, comunicação com stakeholders, até as mais questionáveis, como doações, paisagismo de praças, atividades com crianças, idosos, etc.
Ao analisar as atividades de cooperativas agroindustriais pode-se encontrar diversas áreas de possível impacto socioambiental e que estão intimamente ligadas com o negócio, como a assistência técnica, recebimento e processamento de produtos, logística, relacionamento com cooperados, atividades dos cooperados, comercialização de defensivos e fertilizantes, postos de combustíveis, entre outros. Ao tratar de gestão estratégica sustentável deve-se, portanto, investir em projetos que busquem mitigar os impactos socioambientais negativos dessas áreas e potencializar os impactos positivos.
Para exemplificar, pontuamos algumas questões observadas entre as cooperativas pesquisadas: (I) apenas 25% das cooperativas comunicam algum projeto relativo à formação de jovens sobre o cooperativismo (ação social intimamente ligada ao negócio, e que uma vez não desenvolvida pode comprometer o futuro da cooperativa no longo prazo, já que tais jovens deverão ser futuros cooperados); (II) somente 12% das cooperativas comunicam que têm planos de gerenciamento de resíduos (ação ambiental que além de resolver problemas com a comunidade vizinha e com órgãos fiscalizadores, pode trazer novas oportunidades de negócios, mudança de matriz energética e consequente vantagem competitiva sobre os concorrentes).
Por outro lado, observamos que cerca de 15% das cooperativas pesquisadas comunicam a realização de ações como doação para entidades assistenciais e doação de roupas e alimentos. Que ligação tais ações têm com o negócio? Talvez até haja, depende de um estudo mais aprofundado, mas em uma consultoria em gestão estratégica sustentável gastaríamos nossos recursos com projetos que deverão fortalecer financeiramente o negócio. Conseqüentemente, a organização poderá manter-se sustentável, pagar mais impostos, empregar mais e gerar mais negócios, exercendo assim o seu papel social.
Quando o assunto é gestão sustentável nenhum processo de relato é tão abrangente e eficaz quanto à metodologia GRI . De aceitação global e de utilidade que vai além de relatar, o processo de comunicação com stakeholders, o levantamento de pontos relevantes (teste de materialidade) e o estabelecimento e monitoramento de indicadores econômicos, sociais e ambientais geram uma visão bastante valiosa e permitem que as organizações passem a enxergar seus processos e negócios pelo verdadeiro prisma da sustentabilidade.
Pelo fato de uma organização integrar uma rede, esta não obterá êxito sem apoio dos seus stakeholders. Por isto, o processo de elaboração do relatório GRI busca identificar as principais questões valorizadas por tais stakeholders para poder monitorá-las e relatá-las com total transparência. A elaboração do relatório deve ter total sinergia com as metas estratégicas da empresa e seu processo de elaboração retroalimentará o planejamento estratégico. Portanto, é fundamental entender as metas da organização e identificar os impactos socioambientais relacionados.
Entre as vantagens trazidas pela aplicação de tal processo estão: elaboração de um quadro claro dos principais impactos socioambientais da organização; perspectiva diferente que pode ajudar a identificar com maior clareza os pontos mais fortes e mais fracos da organização; antecipação de problemas; identificação de riscos e oportunidades trazidos pelas atividades; identificação de áreas para aperfeiçoamento da gestão e eficácia de processos (melhoria contínua); engajamento dos atuais colaboradores e atração de colaboradores motivados; estímulo à inovação e melhoria das soluções; melhoria da reputação com aumento da fidelidade do cliente e o respeito da comunidade; acesso aos mercados exigentes; menor prêmio cobrado por seguradoras; acesso ao crédito facilitado e até um melhor relacionamento com o Ministério Público.
A Uni.Business Estratégia, com consultores especialistas em gestão de sustentabilidade e certificados pela GRI ? Amsterdã, traz esse tema com o objetivo de fazer com que as cooperativas agroindustriais repensem seus negócios, projetos e processos com base na metodologia do GRI. Estamos seguros que algumas não têm feito a lição de casa corretamente ou estão perdendo a oportunidade de comunicar de maneira adequada.
Assim, enxergamos o processo de gestão estratégica sustentável subsidiado pela metodologia GRI como um modelo de gestão moderno e eficiente. Uma ferramenta que vem crescendo entre as organizações e que deverá tornar as empresas cada vez mais sustentáveis. A sua organização tem pensado nestas questões? Como tem tratado o tema da sustentabilidade?
Revendas e fornecedores devem buscar ações em cooperação para o alcance de bons resultados conjuntos. Este artigo mostrará como o relacionamento estável entre fornecedores e revendas agropecuárias pode otimizar o desempenho conjunto na distribuição e alcance de melhores margens por meio da diferenciação de produtos e prestação de serviços de valor para os clientes.
Por esse motivo o termo está sendo normatizado pelo Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar). A intenção é reduzir o chamado greenwashing, termo que designa um procedimento de marketing utilizado por uma organização com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos, ou mesmo da própria organização sem que a mesma tenha um compromisso verdadeiro com o tema.
Um verdadeiro processo de gestão estratégica sustentável busca por meio da comunicação com os principais interessados (stakeholders) maior eficácia e inovação em produtos e processos operacionais e de gestão. Além disso, desperta a organização para novas oportunidades de negócios e de projetos, trazendo uma postura pró-ativa que se antecipa as demandas de mercado e legislativas.
Embora as cooperativas agroindustriais exerçam um importante papel social na comunidade onde se encontram, para que se tornem mais competitivas é preciso que foquem seus investimentos de sustentabilidade em áreas ligadas às suas atividades principais. Ao observar os relatórios anuais de gestão das cooperativas agroindustriais com indicadores financeiros, projetos com a comunidade, cooperados e meio ambiente percebe-se que buscam transparência e responsabilidade social. Entretanto, quando se fala em gestão de sustentabilidade espera-se que o tripé econômico, social e ambiental seja contemplado, mas grande parte dos projetos que temos acompanhado nem sempre traz vantagens financeiras. É exatamente este ponto que deve ser explorado.
Segundo Michael Porter, as empresas estão perdendo dinheiro porque ainda não aprenderam a enxergar a responsabilidade corporativa como algo estratégico. Para o autor, normalmente as companhias apresentam uma estratégia econômica e uma estratégia de responsabilidade social, sendo que o que elas deveriam ter é uma estratégia única para gerar oportunidades, inovação e vantagem competitiva.
Realizamos uma pesquisa em web sites de 20 cooperativas agroindustriais e aparentemente o que se pôde observar é que ou suas ações sociais e ambientais ainda têm pouca ligação com a estratégia do negócio, ou então essas cooperativas não estão conseguindo comunicar isto com clareza. Dezenas de ações foram levantadas na pesquisa. Desde as mais importantes do ponto de vista da sustentabilidade, como fixação do homem no campo, práticas trabalhistas, treinamentos, responsabilidade pelo produto, co-geração de energia, crédito de carbono, monitoramento de emissões, educação ambiental, comunicação com stakeholders, até as mais questionáveis, como doações, paisagismo de praças, atividades com crianças, idosos, etc.
Ao analisar as atividades de cooperativas agroindustriais pode-se encontrar diversas áreas de possível impacto socioambiental e que estão intimamente ligadas com o negócio, como a assistência técnica, recebimento e processamento de produtos, logística, relacionamento com cooperados, atividades dos cooperados, comercialização de defensivos e fertilizantes, postos de combustíveis, entre outros. Ao tratar de gestão estratégica sustentável deve-se, portanto, investir em projetos que busquem mitigar os impactos socioambientais negativos dessas áreas e potencializar os impactos positivos.
Para exemplificar, pontuamos algumas questões observadas entre as cooperativas pesquisadas: (I) apenas 25% das cooperativas comunicam algum projeto relativo à formação de jovens sobre o cooperativismo (ação social intimamente ligada ao negócio, e que uma vez não desenvolvida pode comprometer o futuro da cooperativa no longo prazo, já que tais jovens deverão ser futuros cooperados); (II) somente 12% das cooperativas comunicam que têm planos de gerenciamento de resíduos (ação ambiental que além de resolver problemas com a comunidade vizinha e com órgãos fiscalizadores, pode trazer novas oportunidades de negócios, mudança de matriz energética e consequente vantagem competitiva sobre os concorrentes).
Por outro lado, observamos que cerca de 15% das cooperativas pesquisadas comunicam a realização de ações como doação para entidades assistenciais e doação de roupas e alimentos. Que ligação tais ações têm com o negócio? Talvez até haja, depende de um estudo mais aprofundado, mas em uma consultoria em gestão estratégica sustentável gastaríamos nossos recursos com projetos que deverão fortalecer financeiramente o negócio. Conseqüentemente, a organização poderá manter-se sustentável, pagar mais impostos, empregar mais e gerar mais negócios, exercendo assim o seu papel social.
Quando o assunto é gestão sustentável nenhum processo de relato é tão abrangente e eficaz quanto à metodologia GRI . De aceitação global e de utilidade que vai além de relatar, o processo de comunicação com stakeholders, o levantamento de pontos relevantes (teste de materialidade) e o estabelecimento e monitoramento de indicadores econômicos, sociais e ambientais geram uma visão bastante valiosa e permitem que as organizações passem a enxergar seus processos e negócios pelo verdadeiro prisma da sustentabilidade.
Pelo fato de uma organização integrar uma rede, esta não obterá êxito sem apoio dos seus stakeholders. Por isto, o processo de elaboração do relatório GRI busca identificar as principais questões valorizadas por tais stakeholders para poder monitorá-las e relatá-las com total transparência. A elaboração do relatório deve ter total sinergia com as metas estratégicas da empresa e seu processo de elaboração retroalimentará o planejamento estratégico. Portanto, é fundamental entender as metas da organização e identificar os impactos socioambientais relacionados.
Entre as vantagens trazidas pela aplicação de tal processo estão: elaboração de um quadro claro dos principais impactos socioambientais da organização; perspectiva diferente que pode ajudar a identificar com maior clareza os pontos mais fortes e mais fracos da organização; antecipação de problemas; identificação de riscos e oportunidades trazidos pelas atividades; identificação de áreas para aperfeiçoamento da gestão e eficácia de processos (melhoria contínua); engajamento dos atuais colaboradores e atração de colaboradores motivados; estímulo à inovação e melhoria das soluções; melhoria da reputação com aumento da fidelidade do cliente e o respeito da comunidade; acesso aos mercados exigentes; menor prêmio cobrado por seguradoras; acesso ao crédito facilitado e até um melhor relacionamento com o Ministério Público.
A Uni.Business Estratégia, com consultores especialistas em gestão de sustentabilidade e certificados pela GRI ? Amsterdã, traz esse tema com o objetivo de fazer com que as cooperativas agroindustriais repensem seus negócios, projetos e processos com base na metodologia do GRI. Estamos seguros que algumas não têm feito a lição de casa corretamente ou estão perdendo a oportunidade de comunicar de maneira adequada.
Assim, enxergamos o processo de gestão estratégica sustentável subsidiado pela metodologia GRI como um modelo de gestão moderno e eficiente. Uma ferramenta que vem crescendo entre as organizações e que deverá tornar as empresas cada vez mais sustentáveis. A sua organização tem pensado nestas questões? Como tem tratado o tema da sustentabilidade?
Revendas e fornecedores devem buscar ações em cooperação para o alcance de bons resultados conjuntos. Este artigo mostrará como o relacionamento estável entre fornecedores e revendas agropecuárias pode otimizar o desempenho conjunto na distribuição e alcance de melhores margens por meio da diferenciação de produtos e prestação de serviços de valor para os clientes.