Publicação

Retomando o assunto que tratamos no primeiro artigo sobre esse tema, falaremos um pouco da Bahia. A Bahia é um estado maravilhoso do ponto de vista ambiental e agrícola, onde quase todos os biomas brasileiros podem ser encontrados. Ademais, a região tem importância em culturas bastante distintas em termos de acesso e características fundiárias/produção, conforme ilustra quadro abaixo. Pode-se verificar que do ponto de vista da distribuição de insumos, de maneira simplificada a Bahia apresenta “três mundos” bastante diferentes. O primeiro que trataremos diz respeito à produção de grãos e algodão, concentradas no oeste Baiano, onde as cidades de Barreiras e Luiz Eduardo Magalhães são as referências. Nessas áreas estão presentes relevantes produtores de soja, milho e algodão, com propriedades médias e grandes, onde coexistem de forma bastante competitiva distribuidores e venda direta (principalmente para companhias agrícolas e produtores de algodão). Nesse sentido, do ponto de vista do perfil da distribuição, o oeste baiano pode ser considerado uma extensão do cerrado, sendo muitas vezes segmentado no famoso MAPITOBA, o que dispensa maiores comentários. Uma segunda “área” está relacionada à produção de cana de açúcar, principalmente na região do Vale do São Francisco, onde as áreas próprias das usinas e fornecedores de cana são atendidos principalmente por distribuidores especializados nessa cultura, dada sua dinâmica, ciclo e questões de crédito. Naturalmente, alguns desses distribuidores também possuem parte do faturamento com outras culturas laterais, mas acabam tendo maior foco em cana. Há que se destacar também que alguns distribuidores mais tradicionais tem expandido atuação para cana em algumas áreas do estado da BA e PE.

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